A EVOLUÇÃO DO PONTO DE VISTA DOS DADOS
Imaginem se os dados olhassem para trás e fizessem uma análise da sua evolução ao longo do tempo: o início, o “big-bang” de toda a evolução da era moderna. Sem os dados não teríamos passado pela necessidade de contagem e o homem não teria criado o sistema decimal e, muito posteriormente, o sistema binário. Zeros e uns que permitiram a criação dos computadores.
Mas os dados sofreram muito antes de evoluir para a representação binária. Passaram por válvulas, cartões perfurados, disquetes, fitas e sistemas complexos de armazenamento, até chegar a um simples pen-drive.
Toda essa evolução se concretizou devido à necessidade do homem armazenar, processar e comunicar os dados. Mas o dado em si, sozinho, isolado, não tem valor, não pode ser entendido. Neste sentido, o dado precisa se transformar em informação; outra evolução.
Mas o que é informação? Atribui-se a Claude Shannon o grande salto da ciência da informática, quando teorizou que; “informação está presente sempre que um sinal é transmitido de um lugar para o outro e pode seguir todas as leis matemáticas e físicas criadas para descrever a matéria e agir como matéria física”. Informação vem da palavra latina “informare” que significa “dar forma”. Alguns estudiosos acreditam que é a mente humana que dá forma aos dados para criar uma informação e um conhecimento significativo. Caso esta transformação não ocorra, os dados não têm significado ou não são de utilidade para o ser humano. Aqui entra a Informática, com seus procedimentos e algoritmos para auxiliar na transformação do dado em informação, ou seja, para “dar forma”. Assim, o computador e os sistemas informatizados podem oferecer uma boa ajuda.
Por falar em computador e informática, vale lembrar que informática é a união de duas palavras: informação e automática, portanto, do interesse de que a informação se torne ou esteja acessível de forma automática. Este interesse está associado nos dias atuais aos conceitos de velocidade, acessibilidade e mobilidade.
Se os dados olhassem para trás e fizessem uma análise da sua evolução ao longo do tempo, não seriam capazes de se auto-reconhecer. Hoje eles trafegam em fibras óticas, auxiliam a comunicação, ultrapassam barreiras geográficas, são transportados no bolso, na mochila, no carro ou nas nuvens!
É importante entender que a tecnologia da informação pode ser compreendida como o meio pelo qual os dados são transformados e organizados para uso das pessoas. Levando-se em consideração esta definição, um sistema de informação (SI) pode ser um sistema manual, formado por lápis e papel. Porém, a necessidade de transformar grandes volumes de dados em informação fez com que o homem substituísse o papel e o lápis pelo computador (gradativamente, é claro).
O termo tecnologia de informação não é novo e surgiu pela primeira vez na literatura em 1958 em um artigo intitulado “Administrando nos Anos 80”, dos autores Leavitt e Whisler.
Assim, apesar de não ser uma novidade, TI tornou-se uma necessidade, pois pode ser entendida também como os meios utilizados pelas empresas produtivas para alavancar e potencializar o processo de criação e desenvolvimento de capacitação tecnológica. Ou, ainda, como sendo o conjunto de recursos não-humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação de informação, e a maneira pela qual esses recursos são organizados em um sistema capaz de desempenhar um conjunto de tarefas.
Se os dados olhassem para trás e fizessem uma análise da sua evolução ao longo do tempo, ficariam muito orgulhosos.
Escrito em parceria com Dra. Cinthia O. de A. Freitas
muito bom.
dificilmente um texto consegue prender minha atenção até o fim e este conseguiu.
bom sinal.
abraço