O coronavírus mudou a vida do planeta! Uma sociedade que evoluía em ritmo desenfreado, viu-se obrigada a entrar em uma nunca antes imaginada quarentena, na expectativa de conter os estragos causados pelo vírus de origem chinesa.

Milhões de pessoas trancafiadas em suas casas aguardam ansiosamente pela redução de casos da doença, para que finalmente possam retomar as suas desprezadas rotinas. Sim, nesse momento as pessoas percebem como é valioso ser livre, ter o que comer e beber, um trabalho para desenvolver e até mesmo uma mente tranquila para relaxar.

Como qualquer segmento da sociedade, o trabalho realizado pelos cartórios sofreu um duro golpe com o “inimigo invisível”. Como seres humanos que são, tabeliães, oficiais e seus colaboradores foram afetados diante do novo cenário, no qual um simples espirro passou a ganhar ares aterrorizantes. É certo que já vivemos outras crises análogas, como a H1N1, mas o impacto do atual coronavírus é inigualável. Seriam as redes e mídias sociais?

Medidas governamentais e oriundas do Poder Judiciário determinaram a interrupção de inúmeras prestações de serviços, e tiveram atenção especial com a atividade notarial e registral, diante de sua notória essencialidade. Nascimentos, casamentos, uniões estáveis, óbitos, negócios imobiliários, protestos, fatos marcantes e relevantes nas vidas das pessoas merecem uma tratativa diferenciada.

Por essa razão, foi liberado o funcionamento dos cartórios em regime de plantão, o qual pode ser realizado de forma presencial ou virtual, e até em tempo reduzido. Alguns profissionais optaram pelo trabalho presencial, acautelando-se para evitar a propagação do vírus; outros preferiram a via virtual, com menos contato humano, preservando ainda mais a essencial vida.

De uma maneira ou de outra, os notários e registradores, guardiães da paz social, mantêm a sua presença em tempos difíceis e tortuosos, mostrando à população que estão à disposição, ofertando segurança jurídica nas mais variadas relações.