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UINL e Banco Mundial assinam acordo para aperfeiçoar o relatório Doing Bussiness

Fatores caros ao notariado do tipo latino, como segurança jurídica e prevenção de litígios, passarão a ser incorporados ao estudo sobre facilidade de negócios no mundo.
 
Paris (França) – União Internacional do Notariado (UINL) e Banco Mundial assinaram no último dia 21 de outubro importante convênio com reflexos para todo o sistema do notariado latino mundial. Por meio desse termo de cooperação, a entidade internacional, sediada em Washington D.C. passará a incorporar em seu tradicional relatório mundial sobre negócios em todo o mundo, o Doing Bussiness, aspectos de segurança jurídica e prevenção de litígios, pilares da atividade notarial em todo o mundo.


 
O acordo foi assinado durante o 28º Congresso Internacional do Notariado, realizado pela entidade na cidade de Paris, na França, entre os dias 19 e 22 de outubro. Participaram da assinatura do convênio o presidente da UINL, Daniel-Sedár Senghor, o presidente do Congresso Internacional, o francês Lionel Galliez, e o representante do Banco Mundial, Frederic Meunier.


 
Para o presidente da UINL, a incorporação desses fatores no relatório Doing Bussiness fará com que a publicação adquira ainda maior reconhecimento junto à comunidade internacional. “Acredito que se evitará uma série de contestações que hoje se fazem ao relatório, muito focado na questão da velocidade e preço, sem levar em conta os reflexos do que um ato mal redigido, nulo ou falso pode trazer em termos de custos para as nações e para os próprios usuários, que acabam tendo despesas adicionais com processos”, disse.


 
Meunier também avaliou positivamente o acordo assinado com a comunidade internacional do notariado latino. “Trata-se de um sistema que está presente em mais de 80 países do mundo e que possui está balizado em características que os diferenciam e que agora poderão ser incorporadas ao relatório”, disse. “Há algum tempo trabalhávamos para ajustar os reflexos da atuação notarial nos negócios jurídicos e este acordo permitirá que esta cooperação acontece de forma ainda mais consistente”, encerrou o representante do Banco Mundial. A expectativa é que o relatório em 2017 já incorpore as mudanças acordadas.