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Folha de SP destaca Escrituras de Compra e Venda de Imóveis realizadas no e-Notariado

Folha de São Paulo entrevista a presidente do CNB/CF, Giselle Oliveira de Barros sobre o aumento  de Escrituras de Compra e Venda de Imóveis e a possibilidade de realização do ato por meio da plataforma e-Notariado. Confira:

Mercado imobiliário aquece na pandemia com juros em baixa e papelada virtual

A queda nos juros para financiar imóveis e a perda de rendimento de alguns investimentos financeiros, além do atenuamento do isolamento social por causa da pandemia, estão aquecendo o mercado imobiliário no país.

Segundo a imobiliária Lello, a venda de imóveis usados na cidade de São Paulo, em junho e julho deste ano, foi 44% maior do que o volume registrado em abril e maio.

As condições de financiamento contribuíram para a marca e também são visíveis na parcela de clientes que optaram por usar financiamento bancário em suas compras: eram 39% em janeiro e fevereiro e passaram para 62% em junho e julho.

Atualmente, a taxa de juros para esse tipo de financiamento está em 6,99%, no menor patamar histórico –há quatro anos, era de 10,5%.

Os cartórios de notas do país, que fazem os atos de compra e venda de imóveis (as escrituras, que oficializam essas transações), também registraram aumento nesse tipo de pedido. Em julho, o volume foi 58% maior do que o registrado em maio.

No estado de São Paulo, os atos de compra e venda de imóveis cresceram 88% entre maio e julho, e o volume registrado em julho deste ano é 4% maior do que no mesmo mês de 2019, apesar da pandemia.

Para Giselle Oliveira de Barros, presidente do CNB/CF (Colégio Notarial do Brasil/Conselho Federal), além da motivação econômica para comprar imóveis, o que ajudou a aumentar o volume de atos foi a implantação do sistema e-Notariado, que permite fazer os atos de compra e venda, além de inventários, doações e procurações, entre outros serviços, pela internet, sem ir presencialmente ao cartório.

Durante a pandemia, o serviço permite que mesmo quem tenha receio de ir até o cartório possa fazer sua escritura.

Segundo Barros, até o final de agosto cerca de 10.500 atos já tinham sido feitos pela ferramenta, que começou a funcionar em junho. Dos 9.000 cartórios de notas do país, 1.500 já estão aptos a usar o sistema eletrônico.

O sistema já era pensado há pelo menos dois anos, apesar de ter sido lançado durante a pandemia, e vai continuar funcionando depois que a situação sanitária se normalizar. A entidade espera que as modalidades de atendimento presencial e online coexistam, de acordo com o que for melhor para o cliente.

“A nossa plataforma pode ser usada de forma híbrida, o comprador pode assinar o documento pela internet e o vendedor ir ao cartório presencialmente” afirma.