Instituído pela Resolução COAF nº 19, de 16 de fevereiro de 2011, o diploma tem por finalidade homenagear personalidades ou instituições, nacionais e estrangeiras, que tenham se destacado na área de combate à lavagem de dinheiro ou financiamento ao terrorismo. No total, 12 instituições receberão a homenagem.
Para o vice-presidente do CNB/CF e coordenador da Comissão de Prevenção e Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro da entidade, Filipe Andrade de Melo, a indicação para o recebimento do diploma “é um reconhecimento do Poder Público do potencial do notariado na colaboração para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, ética e honesta”.
Desde de 2014, o CNB/CF vem trabalhando para aumentar o papel do notariado brasileiro no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro. A inspiração vem do modelo do Colégio Notarial Espanhol, que é tido como referência e considerado um dos mais avançados do mundo pelo Grupo de Ação Financeira da União Europeia (GAFI).
Com foco no desenvolvimento de um modelo similar no País, o CNB firmou, no mês de junho de 2016, um acordo de cooperação com o notariado espanhol para receber orientações para a implantação de um sistema que siga os mesmos padrões, além de ter criado a Comissão de Prevenção e Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, que atua no levantamento de informações referentes ao tema.
Segundo Melo, atualmente, o CNB integra comissão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que está discutindo uma proposta de regulamentação do papel do notário na comunicação de ações suspeitas. A norma está prevista para ser publicada no 1º semestre deste ano.
Fonte: Assessoria de Imprensa