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“É importante termos do nosso lado uma entidade que entenda e esteja presente nos mais diversos cenários do País”

“É importante termos do nosso lado uma entidade que entenda e esteja presente nos mais diversos cenários do País”

CNB/CF formaliza seu apoio ao movimento Unidos pela Vacina. CEO do grupo Mulheres do Brasil, Marisa César, fala sobre a importância da participação de entidades, pessoas físicas e jurídicas no movimento.

Em fevereiro deste ano, o Conselho Federal do Colégio Notarial do Brasil anunciou seu apoio institucional ao movimento “Unidos pela Vacina”. Reunindo representantes de toda a sociedade civil, a campanha nacional tem como objetivo principal a vacinação em massa contra a Covid-19 para todos os brasileiros, até setembro de 2021. 

Para isso, a “Unidos pela Vacina” promove, semanalmente, encontros com presidentes, CEOs e representantes de empresas, entidades e órgãos não-políticos para ajustar e colocar em prática ações concretas de ajuda logística, técnica, jurídica e de relacionamento com as autoridades do executivo e legislativo em todo o Brasil. As frentes de trabalho são divididas de acordo com a possibilidade de cada representante para apoio à vacinação dentro de seu setor, utilizando-se de recursos disponíveis e experiência em sua área de trabalho a fim de impulsionar a vacinação.

Com a magnitude do País, a tarefa parece ser um tanto quanto difícil, mas não impossível. Com apoio formalizado e atuação como participante ativa do movimento, a presidente do Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF), Giselle Oliveira de Barros, reforça a importância de cada um dos passos dados em busca da aceleração da vacinação no País, assim como a diretriz principal da “Unidos pela Vacina”, de unir as pessoas em um bem comum, apartidário. 

Ações concretas

O movimento contribui em diversas frentes de trabalho que funcionam como interfaces com os estados, secretarias de Saúde, municípios e meios de comunicação, a fim de garantir a eficácia da logística da vacinação, como a aquisição de insumos, distribuição, produção, armazenamento das doses e até aplicação nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Um dos primeiros passos para firmar estas interfaces foi o envio de formulários às prefeituras de todos os municípios brasileiros a fim de montar uma base de dados sobre as necessidades de cada localidade. As informações identificam gargalos em estados e municípios que possam atrasar a vacinação, como problemas de logística, transporte e armazenamento das ampolas, contribuindo com o Programa Nacional de Imunização, liderado pelo governo federal.

Marisa César, CEO do grupo Mulheres do Brasil, que conta com 83 mil voluntárias, explica que a base estruturou um programa de fácil uso para que empresas, entidades e até mesmo pessoas físicas possam contribuir com a vacinação. “Cada um oferece o serviço ou produto que estiver ao seu alcance, cadastrando-o em uma central que busca as necessidades de cada região do País e formando um ‘match’ entre doador e receptor”, diz.

Desde o envio da pesquisa, quase todos os municípios do país já enviaram os dados de suas necessidades. A meta é que, até o final de março, os 5.570 municípios brasileiros estejam mapeados. O processo permite que a ajuda seja distribuída de forma justa e produtiva, e também cômoda aos doadores, sejam pessoas físicas ou jurídicas. Assim, caso alguém queira doar algodão e outros insumos utilizados na aplicação da vacina, mas só pode enviá-los para o estado do Amapá, por exemplo, o programa consegue intercalá-lo com o serviço de transporte e frete oferecido por uma outra empresa. “O processo foi pensado para não ser engessado, foi subdividido para que cada região tenha um responsável e abrangesse todas as áreas do Brasil”, explica Marisa.

 

Participação do notariado

O CNB/CF trabalha com a integração de debates entre o movimento e os órgãos responsáveis pela vacinação. A ideia é utilizar um dos maiores trunfos dos Cartórios de Notas brasileiros para disseminar a pauta e conscientizar a população: a capilaridade. “A capilaridade dos notários em todo o território nacional traz um importante ativo ao ‘Unidos pela Vacina’, dando força à conscientização, que é o propósito motriz do movimento”, ressalta a presidente do CNB/CF.

Giselle ainda explica que a força não vem apenas pelo quantitativo dos tabelionatos, mas também do ativo qualitativo que a classe traz. “Os tabeliães carregam a força da fé-pública não apenas em seus serviços diários, mas na confiança que oferecem aos cidadãos, sendo uma classe que garante segurança à população”, diz. Nesse sentido, a presidente lembra da pesquisa Datafolha que apontou os cartórios como uma das instituições mais confiáveis de acordo com a população brasileira. 

“Por que não disseminar informação? Por que não compartilhar, educar, conscientizar a importância da vacinação e como cada brasileiro desempenha um papel importante no País? Os notários têm um poder muito grande neste momento e nós, como Conselho Federal, também estamos na ativa para garantir a vacinação de todos, utilizando nossa experiência para atingir esse objetivo”, conclui Giselle. 

Marisa César reforça que a capilaridade pelo Brasil é de grande valia ao movimento, que se sustenta muito pela conscientização em massa para que a ajuda chegue aos pequenos municípios, às localidades mais afastadas dos grandes centros metropolitanos e às populações mais carentes. “Cidades grandes já têm estrutura para acompanhar o calendário de vacinações, mas é nas menores e nas mais distantes que estão as dificuldades. Em um país com o tamanho do Brasil, é importante termos do nosso lado uma entidade que entenda e esteja presente nesses mais diversos cenários”, destaca.

Como participar

A pesquisa de insumos em pequenos municípios ainda está incompleta. Tabeliães de cidades que ainda não responderam aos questionários podem requisitar à prefeitura local que encaminhe a solicitação da pesquisa para prefeitura@grupomulheresdobrasil.org.br. Esse processo é essencial para que os materiais necessários para a vacinação na região sejam providenciados. 

Clique aqui e confira a lista de municípios que já responderam à pesquisa.

Notários de todo o País podem participar dos subgrupos de trabalho como pessoas físicas ou jurídicas com doações de insumos. Os interessados em entender todas as funcionalidades da plataforma “Unidos pela Vacina” precisam preencher o formulário disponível em: https://www.unidospelavacina.org.br/. Os notários também podem ajudar compartilhando e disseminando os materiais da campanha a fim de conscientizar a população. Toda semana, o CNB/CF publica um novo conteúdo sobre o movimento em suas redes sociais. 

Siga no Instagram do CNB/CF: @notariado_br 

E no Instagram: @UnidospelaVacina

Fonte: Assessoria de Comunicação – CNB/CF